A litíase urinária, conhecida como “pedra nos rins”, afeta cerca de 10% da população global, sendo mais comum em homens. Pode se repetir, exigindo acompanhamento médico após a primeira crise, com elevada chance de recorrência em 5 anos.
No Brasil, a doença calculosa é uma das principais causas de danos renais irreversíveis, levando à hemodiálise ou transplante de rim. A investigação metabólica, guiada por um urologista e, frequentemente, um nutricionista, é essencial, pois a maioria dos pacientes com histórico de crises renais possui anormalidades metabólicas.
Outros fatores também podem aumentar a probabilidade de desenvolver cálculos renais como: histórico familiar ou predisposição genética, estilo de vida, incluindo dieta rica em sódio e baixa ingestão de líquidos, entre outros.
Pacientes que não adotam medidas preventivas têm probabilidade significativa de novas crises em 2 a 5 anos, apesar da remoção das pedras não prevenir futuros episódios. Aqueles que seguem orientações reduzem o risco para menos de 7% em 5 anos.
A medicina avançou, oferecendo procedimentos cirúrgicos menos invasivos e recuperação mais rápida, incluindo microcâmeras, punções e laser na urologia. Agende uma consulta para avaliar as melhores opções para seu caso.
As informações contidas neste domínio têm caráter informativo e educacional. Em caso de dúvidas, é imprescindível que um profissional de saúde seja consultado.